Um amor sem fronteiras era bom de mais… e mais uma a atrapalhar. Sempre o mesmo, só pessoas a atrapalhar e desta vez a Joana, uma amiga, interessada nele apenas por ser bonito. Meu deus! Quando é que isto vai acabar…
O pior é que ele lhe retribuía a atenção. Cada vez mais distante, eu sentia – me excluída da vida dele, mais uma vez o Pedro volta a magoar-me como de costume. Já era de prever que “tudo o que é bom acaba” e isto não era excepção, não durou mais de um mês e alguns dias.
E por vezes penso que isto há – de acabar um dia. Mas quando? Como?
Por enquanto não tenho resposta.
Sei que sim, mas não como nem quando, nem tão pouco se será contigo, adoro lembrar o teu sorriso em meus sonhos, guardado como um tesouro no meu coração…
Não sei se é a isto que os deuses chamavam amor, mas cada vez que chego e tu me abres o portão para me deixar entrar no teu corpo e no teu coração, sinto que todos os elementos estão sob o mesmo tecto. O teu corpo é como uma concha, o teu olhar como um rio; os teus braços uma ilha e o teu peito a minha casa.
Não sei de que é feito o amor, nunca descobri o seu segredo, mas sei que ando lá perto, que perto de ti, nos mais pequenos gestos, há uma espécie de amor que transpira no ar e transborda como uma onda e que me atira para aquele lugar perfeito que só existe no meu coração.
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