Esta é a história do meu primeiro amor, mas não uma história inventada, esta é verdadeira. O Pedro Aleixo e eu andávamos ambos na mesma escola.
Da primeira vez ia eu a subir as escadas e ele a descê-la quando por obra do destino as nossas vidas se cruzaram. Sabe – se lá porquê o Pedro e eu esbarrámos – se um contra o outro e as nossas pulseiras caíram, pulseiras, essas com o nosso nome inscrito. É claro, desculpa, como sempre. Apanhámos as pulseiras e cada um seguiu o seu caminho. O mais estranho foi que ao deitar – me ia eu a pensar nele quando ao tirar a pulseira reparei que em vez de Margarida lá estava o nome dele, Pedro.
Afinal, isto já não é comigo que foi ele a contar, de manhã ao levantar com o sono a apertar com o meu nome foi dar.
Foi amor à primeira vista, tanto um como o outro…
Mas ela já tinha namorada a Tatiana, filha de uma professora lá da escola, problema que gostasse de mim! E agora reparo eu afinal somos ambos cada qual para o seu lugar. Eu na bancada e ele no estádio, por assim dizer.
Um amor impossível…
Mas lindo, lindo como o sol de Portugal, que todos os dias nasce e que nem por estar sozinho deixa de brilhar.
Essa rapariga mais tarde levou dele por ser uma metediça e abelhuda, isto é, ouviu das boas.
Então a mãe dela mandou – a acabar com o Pedro Aleixo.
Ela desconfiava de mim porque tinha assistido ao embate nas escadas e viu os nossos sorrisinhos.
Enfim: para se vingar decidiu pôr – me o pé à frente para cair, com efeito aconteceu.
O Pedro estendeu um tapete de ouro e eu caí aos seus pés. Ele abraçou – me e pediu – me em namoro…
Ps: Esta história escrevi há uns dois anos atrás, no gozo, por isso é normal que não seja lá muito espectacular.
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