A Tatiana é que não achou graça nenhuma e fez uma birra daquelas que à muito não se via! Tudo valia neste jogo de tudo ou nada.
Todos os dias o mesmo, mas houve um dia que foi a gota de água. Atirou – se ao chão em altos brandos, como uma criança há muitos anos que não se via largar assim a um desgosto ou a uma alegria. Já que, o Pedro acabou comigo para ficar com ela.
Disse – me só assim: é para o bem dela. E é por pouco tempo. Eu gosto de ti, asseriu, acredita. – Disse – me ele já quase a chorar. Não aceitei.
Ele fez mesmo isso, apesar de saber as consequências, o que me deixou ainda mais chateada. Não suportando velo com a Tatiana desisti, mesmo sabendo que isso significava perdê-lo para sempre. Pouco a pouco não suportando mais essa miúda o Pedro Aleixo desistiu dela, e deu – a como um caso perdido, uma perda de tempo. Já que comigo não tinha hipóteses, sabendo que já não havia volta a dar, começou a arrastar – se pelos cantos, tipo Maria – vai – com – as – outras, o que os amigos faziam ela fazia, sem vontade nem afeição. Porque sim.
Vendo – o tão sem jeito falei-lhe, ainda com uma pontinha de esperança e uma maior de amor: Pedro, sempre pensei que te conhecesse melhor, pensei que não desisti – ses assim tão facilmente de uma coisa em que acreditasses. Ou será que não gostas de mim?
Pedro: Sabes que gosto.
Eu: Então do que estas a espera! A esperança nunca morre, nunca desistas daquilo em que acreditas. Nunca desisti de ti, porque acredito, acredito numa vida melhor, contigo … ou sem ti.
Pedro: Então ainda posso?
Eu: Ya, porque não?!
Pedro: Vais ver, uma vida melhor fora daqui, só os dois…
Eu: Não, não, não, não sonhes alto de mais que a queda é maior.
E…reconquistou assim o meu amor…
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